O superguindate que a Odebrecht utiliza para montar a cobertura metálica da Arena Corinthians está mudando de lado. Ele iniciou sua jornada no meio da tarde da última segunda-feira (14) e deve chegar em seu novo local de trabalho na quarta-feira (16). Ao fixar na semana passada o nono módulo metálico no prédio leste, ele terminou seu trabalho naquele setor. Agora, a grande máquina de 900 toneladas (sem incluir todos os seus contrapesos), com lança de 114 metros e motor diesel de 871 cavalos, dirige-se a uma área contigua ao prédio oeste para colocar outros 11 módulos, que pesam em média 140 toneladas cada um.
Com seu par de esteiras de 14,45 metros de comprimento cada, ele move-se lentamente pelos 600 metros que o separam do prédio oeste, principalmente por questões de segurança. Por ser tão grande – é o maior guindaste sobre esteiras em operação no país –, seu caminho foi previamente preparado para que suas sapatas não afundem no solo umedecido pelas chuvas constantes. O piso de curto trajeto recebeu cerca de 15.000 toneladas de pedras e brita, tendo em média 70 centímetros de espessura, medida bastante superior à média de uma rodovia normal. A colocação dos 11 módulos no prédio oeste, que se inicia nos próximos dias, deve demorar cerda de três meses.
Além da montagem do teto, os 1.841 trabalhadores da Odebrecht em ação no canteiro de obras realizam, simultaneamente, diversos outros serviços, como a execução das paredes das lojas, lanchonetes e restaurante, o acabamento dos banheiros, a construção dos camarotes, a finalização de pisos e paredes e a montagem de sistemas de ar condicionados, de água e de esgotos. Nos últimos dias, os operários iniciaram a montagem da estrutura metálica da parede de vidro do prédios leste, trabalho previsto para ser concluído no final de fevereiro. As estruturas metálicas que suportarão a grande parede de vidro do edifício oeste estão fase de fabricação.
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