Voluntárias experientes servem de exemplo e inspiração
Um voluntário tem sempre uma história pra contar e muitos amigos espalhados pelo mundo. Com o objetivo de dividir com potenciais candidatos a sua experiência, Danielle Gilson, do Rio de Janeiro, e Diana Maes, de Florianópolis, viajaram até Salvador, onde foi lançado nesta quinta-feira (21/8) o Programa de Voluntários da Copa das Confederações da FIFA e Copa do Mundo da FIFA.
"O astral é muito legal quando as pessoas trabalham por amor. É cansativo, exige responsabilidade e pontualidade, mas a recompensa de saber que tem um pouco de você naquele evento é muito prazerosa", disse Danielle, que é advogada e trabalhou como voluntária pela primeira vez nos Jogos Pan-Americanos, realizados em 2007 no Rio de Janeiro. E não parou mais: foi voluntária no Sorteio Preliminar da Copa do Mundo da FIFA, em julho de 2011, e na Copa do Mundo de Futsal da FIFA, em 2008, também no Rio de Janeiro.
O interesse pelo voluntariado veio do amor pelo esporte. Danielle, hoje com 38 anos, descobriu aos 19 que tinha um tumor na medula. Em um mês, perdeu boa parte do movimento das pernas e hoje anda de muletas ou cadeira de rodas. Ainda assim, faça chuva ou sol, ela nada duas vezes por semana no mar de Copacabana. "Acho que o papel do voluntário com deficiência é mostrar que ele também é capaz de contribuir, como qualquer outro", acredita Danielle.
Com a Copa do Mundo da FIFA 2014 sendo realizada em 12 sedes, ela aposta que a cultura do voluntariado será ampliada para todo o país."Vai ser muito bom ver esse movimento ganhar o Brasil, de Porto Alegre até Manaus. O povo brasileiro é muito solidário e participativo, vamos mostrar ao mundo que somos capazes de organizar um evento desse tamanho", disse.
Diana, que trabalha com marketing em Florianópolis, esteve na Copa do Mundo da FIFA 2010, na África do Sul. Na época, ela se inscreveu não apenas pela paixão pelo esporte, mas também porque já pensava em contribuir quatro anos depois, no seu país.
"Eu aposto muito no sucesso da Copa do Mundo da FIFA no Brasil, inclusive na área de voluntariado. Vi de perto o êxito da África do Sul. Eles realizaram o evento da melhor forma possível. Assim como eles, somos dinâmicos, proativos e receptivos", afirma Diana, que até hoje mantém contato por meio das mídias sociais com amigos que ela conheceu na África do Sul e moram na Polônia, Austrália, em Moçambique e no Chile.
Se você deseja ter uma experiência parecida com a da Danielle e da Diana na Copa das Confederações da FIFA e Copa do Mundo da FIFA, acesse o link "Brasil 2014 - Voluntários" à direita desta página e candidate-se ao Programa de Voluntários do Comitê Organizador Local (COL).