domingo, 14 de outubro de 2012



Talento público e privado

Guilherme Ceciliano
guilherme.ceciliano@diariosp.com.br
A segunda edição da Copa DIÁRIO/SEME de futsal reúne equipes formadas em  escolas públicas e particulares. Mas apesar da diferença na maneira como as equipes se preparam, o que tem resolvido a parada durante as partidas é o talento individual dos jogadores.
As escolas particulares têm uma rotina de trabalhos intensa e podem entrosar as equipes com mais facilidade que os colégios do governo. “Treinamos três vezes por semana, em dias de calor, tempo seco... E os meninos têm muita força de vontade, pois eles precisam ir bem nas aulas também”, diz o técnico Mário Galluzzi, dos garotos do Integrado Global, derrotados na última rodada pelo Guaracy, cuja realidade é bem distinta.
“Trabalhamos em uma escola técnica e não há um período de treinamento. Os alunos acabam praticando fora, em outros lugares”, explica a treinadora Elisabete Camarini Felisberto.
Na escola pública Lais Amaral, o técnico Robson Silva também encontra dificuldades para dar entrosamento aos seus comandados. “Tem aluno que estuda de manhã, outros estudam no período da tarde. Estou trabalhando com esse time (para a Copa DIÁRIO/SEME) há apenas duas semanas”, comentou, conformado.
Na realidade dos colégios particulares, o professor Fábio Freire admite que as melhores condições ajudam. “A gente treina fixo, duas vezes por semana, sempre com todo o time. Isso pesa, mas o mais importante é que eu tenho um elenco muito bom na mão”, ressalta o comandante do Santo Ivo

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